segunda-feira, 23 de abril de 2012

Dieta com óleo de coco em excesso pode ter efeito contrário


O óleo de coco vem sendo cada vez mais usado nas dietas de quem quer emagrecer. Fonte de ácido graxo, a substância ficou famosa por estimular o metabolismo e a queima de gordura. Mas é preciso ter atenção ao consumo. Por se tratar de um alimento calórico, o óleo deve ser usado com moderação e seguindo as orientações de um especialista. A nutricionista Orion Araújo explica que o óleo de coco é uma gordura boa, mas em excesso pode engordar e aumentar o risco de doenças cardiovasculares. — É um alimento funcional, ou seja, é um alimento que nutre, e tem nutrientes que são fontes oxidantes — explica a nutricionista. De acordo com Orion, em uma quantidade de acordo com as características da pessoa — exercícios que pratica, peso e idade — e inserido numa dieta balanceada, o óleo de coco faz bem à saúde. A recomendação é não ingerir mais do que duas colheres de sopa de óleo de coco ao dia, o que equivale à gordura total na dieta da pessoa — gordura boa, ou seja, mono e poli-insaturadas. — Se a pessoa cozinha com óleo de coco, essa quantidade já vai ter que estar embutida no almoço ou no jantar, para a refeição que ela está preparando — esclarece. Orion alerta ainda que é preciso procurar orientação de um profissional da saúde antes de começar qualquer dieta, já que a quantidade de calorias indicada para cada pessoa é diferente.
Fonte: Zero hora

Comentários sobre a matéria: Resolvi publicar esta matéria no blog para esclarecer sobre esse óleo que virou mania nacional. Deixo aqui também a minha opinião sobre o mesmo. Existem óleos polinsaturados que são mais saudáveis que o próprio óleo de coco e se usado da maneira adequada trazem milhares de benefícios para a saúde. Então, fique atento ao uso excessivo de gordura!                      
Nut. Andressa da R. Rodrigues

terça-feira, 10 de abril de 2012


Quase metade da população está acima do peso, diz Saúde



Percentual passou de 42,7% em 2006 para 48,5% em 2011.

De acordo com o levantamento, 52,6% dos homens estão acima do peso.


Pesquisa divulgada nesta terça-feira (10) pelo Ministério da Saúde revela que quase metade da população brasileira está acima do peso. De acordo com o estudo, o percentual passou de 42,7% em 2006, para 48,5% em 2011. No mesmo período, a proporção de obesos subiu de 11,4% para 15,8%.

Segundo o ministro Alexandre Padilha, um dos fatores do aumento do excesso de peso e da obesidade no Brasil é o consumo de alimentos gordurosos. Os dados revelam que 34,6% dos brasileiros comem em excesso carnes com gordura e mais da metade da população (56,9%) bebe leite integral regularmente.
Além disso, 29,8% dos brasileiros consomem refrigerantes pelo menos cinco vezes por semana. Por outro lado, apenas 20,2% ingere a quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde de cinco ou mais porções por dia de frutas e hortaliças.
Os números são da pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), que coletou informações nas 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.
O levantamento, divulgado anualmente pelo ministério desde 2006, traz um diagnóstico da saúde do brasileiro a partir de questionamentos sobre os hábitos da população, como tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcoólicas, alimentação e atividade física. Em 2011 foram entrevistadas 54.144 pessoas de janeiro a dezembro.
“Alimentar-se bem é o primeiro passo para ter uma qualidade de vida saudável. Temos que ter maior oferta de produtos industrializados saudáveis. No tocante aos supermercados, o objetivo é colocar produtos saudáveis mais visíveis, como o leite desnatado”, afirmou Padilha, na coletiva de imprensa em que os dados foram apresentados.
A pesquisa revela que as mulheres comem mais frutas e hortaliças, enquanto os homens comem mais carne com excesso de gordura. Quem tem mais de 12 anos de escolaridade tende consumir mais frutas e hortaliças, de acordo com o levantamento.
Apesar de "comer pior", os homens se exercitam mais do que as mulheres. Segundo a pesquisa, 39,6% dos homens fazem exercícios com regularidade. Entre as mulheres, a frequência é de 22,4%. O percentual de homens sedentários no Brasil passou de 16% em 2009 para 14,1% em 2011.
De acordo com o Ministério da Saúde, o sedentarismo aumenta com a idade. Entre homens entre 18 e 24 anos, 60,1% praticam exercícios. Esse percentual reduz para menos da metade aos 65 anos (27,5%). Entre mulheres de 25 a 45 anos, 24,6% se exercitam regularmente. A proporção é de apenas 18,9% entre mulheres com mais de 65 anos.
Critérios
O Ministério da Saúde considera "acima do peso" as pessoas com um IMC (Índice de Massa Corporal) mais alto que 25, segundo a assessoria de imprensa. O IMC é calculado dividindo o peso pela altura ao quadrado. Acima de 30 no IMC faz a pessoa ser considerada "obesa".

“Existe uma tendência de aumento do peso e obesidade no país. Agora é a hora de virar o jogo para não chegarmos a países como os Estados Unidos, que tem mais de 20% de sua população obesa”, afirmou o ministro da Saúde.
Ele citou acordos feitos no ano passado entre o governo e a indústria de alimentos e escolas para a redução de sal e gordura na comida. O ministro defendeu ainda a criação de "espaços de saúde", com máquinas para exercícios em áreas públicas.
O levantamento revela que o sobrepeso é maior entre a população masculina. Mais da metade dos homens – 52,6% – está acima do peso ideal, enquanto 44,7% das mulheres apresentam sobrepeso.
A pesquisa do Ministério da Saúde mostra ainda que o excesso de peso entre homens começa na juventude. Entre os que têm entre 18 e 24 anos, 29,4% já estão acima do peso. Na faixa etária entre 25 e 34, 55% da população masculina apresenta excesso de peso. A porcentagem sobe para 63% na faixa etária entre 35 e 45 anos.
Já entre mulheres jovens (entre 18 e 24 anos), 25,4% apresentam sobrepeso. A proporção aumenta para 39,9% na faixa etária entre 25 e 34 anos, e mais que dobra entre brasileiras de 45 a 54 anos (55,9).
“Uma parte dessa tendência do aumento de peso que é que temos mais pessoas entre 18 e 24 anos com excesso de peso e obesidade. Agir sobre as crianças e adolescentes é fundamental para prevenir uma população obesa”, afirmou o ministro.
fonte: G1